João
Geral é, sem sombra de dúvida, o seu candidato para a
presidência do Brasil. Por quê? Bem, para começar,
ele está sempre do seu lado, entendendo suas necessidades e desejos.
Se você é negro, por exemplo, João é Nelson
Mandela. Se você é Japonês, João é
menor ainda. Mas se você é homossexual, ele mostrará
que não tem preconceitos e vai te dar um caloroso abraço
por trás.
João
Geral é assim: o candidato de todas as raças, classes
sociais e religiões. Ele defende as minorias oprimidas, as maiorias
opressoras e qualquer outra coisa com direito a voto.
Antônio Idem é o candidato a vice-presidente. Sua sintonia
política com João é impressionante. Ambos lutarão
lado a lado para dar de comer aos pobres, prover os ricos com caviar
importado, salvar as baleias e acabar com a matança desenfreada
de tubarões. Eles apoiarão também qualquer causa
inútil que você, eleitor amigo, defenda.
Agora conheça as opiniões do seu candidato sobre alguns
assuntos cruciais. E não se esqueça, nas eleições
de outubro vote João Geral, o político de posições
firmes, porém maleáveis.
Ideologia política
"Desde o começo da minha carreira política venho
seguindo de forma coerente a corrente de esquerda-centro-direitista.
Não faço concessões ou alianças que venham
vilipendiar minhas crenças."
Prioridades de Governo
"A
saúde com certeza é minha prioridade, portanto construirei
hospitais por todo o país. Entretanto, educação
é de suma importância também. Assim como a segurança.
Logo, criarei mais escolas e presídios para atender essa demanda.
Mas se o povo quiser apenas relaxar, eu derrubo tudo isso e a gente
faz uma praça enorme no lugar. Sem esquecer, é claro,
de botar um piscinão no meio."
Religião
"Eu apóio todos os credos. Inclusive, tenho uma rotina religiosa
puxada. Segundas e quartas comungo com o padre da paróquia lá
perto de casa. Terças e quintas é a vez de visitar o culto
na Assembléia. Sexta eu dedico ao Hinduísmo e sábado
medito em busca de paz num templo Budista. Já domingo é
dia de dar uma passada no terreiro de Umbanda."
Política
Externa
"Nesse caso sinto que precisamos ter uma posição
firme contra os mandos e desmandos externos. Por outro lado, não
podemos esquecer o FMI e toda a situação da globalização
vigente. Enfim, basicamente, é mais ou menos isso.
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