
O TIMELEI.COM
também tem o seu momento cultural e educacional. Aqui você
aprende coisas que nem o professor Pasquale ensina. Por exemplo: existem
diferenças significativas entre o peido e o pum? Lamentavelmente
se engana quem acha que é tudo a mesma porcaria. |
Aqui
nessa central de flatulências são medidos os abalos que os
peidos podem provocar na crosta terrestre. Grandes catastrofes já
foram prevenidas, como a Tutuzada na Casa do Jorge em Junho de 1998.
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O
peido é aquele que chama a atenção. Ele vai de um
barulhinho à um som ensurdecedor. Varia, segundo os físicos,
de setenta a cento e cinqüenta decibéis e, geralmente, não
fede.
Pode ser confundido com barulho de bomba ou de metralhadora, se soltado
seguidamente. |
O
pum é devastador, não deixa ninguém em pé.
Na foto, vemos um grupo de amigos posando depois de uma bacalhoada na
faculdade. |
Já
o pum é silencioso. Com um agravante: fede muito. Dependendo da
intensidade, pode vir a borrar uma calça (o que realmente acontece
na maioria das vezes que se solta um pum durante esforço físico
de alto impacto).
O pum é misterioso, não tem autoria, cor nem religião.
Só se descobre o dono com a freqüência do seu ato e
a verificação do odor, seguido do posterior sorriso interminável
de quem fez. |
Na
Bahia, é onde existe um dos maiores índices de flatulências
do país. Devido a sua pesada culinária, os baianos são
um dos maiores poluidores da camada de Ozônio. |
Na
Bahia ainda é costume, como no Séc. XIX, a prática
do peido. A família toda se reúne depois do almoço
para competir vendo quem solta o pum mais forte, tanto em barulho quanto
em odor.
Aliás, a graça dessa competição é que
não importa quem praticou o ato libidinoso, o culpado sempre é
o cachorro que está embaixo da mesa. Mesmo que ele esteja morto
por causa da fedentina. |
Até
os ricos e poderosos soltam os seus gases de vez em quando. Mas se foi
uma mulher gostosa, fui eu, porque mulher gostosa não peida.
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As flatulências
não têm distinção social, mas seguem uma hierarquia.
Seja rico ou pobre, todos soltam vários puns e peidos. Mas se os
dois estão juntos numa sala a culpa sempre cai no mais ferrado.
É a lei da Flatulência nº 54.928: o mais pobre e/ou
mais gordo sempre é o culpado. E não me venha com esse papo
de mão amarela. |
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