Jogadores portugueses viram fios de ovos Time de Felipão azeda na final e deixa um cheiro de bacalhau no ar.
Teologia de botequim - Deus (aquele nosso velho conhecido, pai de JC e pivô de uma crise conjugal entre a Maria "virgem" e o José chifrudo) pode ser todo poderoso, mas nem Ele conseguiu dar conta de fazer tanto milagre em um só dia. O Botafogo ganhou. O Rubinho ultrapassou uma penca de carros que não estavam estacionados. Portugal pagou o pato.
Quem se deu bem foi a Grécia, cujo número de deuses bate de longe a quantidade de ministérios do governo PT. É um cabide de empregos celestial onde a sacanagem corre solta e ninguém faz nada de útil (mas pelo menos não deixam barangas soltas com máquinas fotográficos dentro de gabinetes).
Na final da Eurocopa o grande trunfo foi a quantidade. Toda a tropa de Zeus jogou plantada e embolou o meio campo. Todos os portugueses, homens e mulheres, arrancaram os bigodes de tanto rezar por uma virada do bacalhau que não veio. Deus estava ocupado dando uma força para o Rubinho e fazendo a alegria dos nove botafoguenses que ainda agüentam assistir aos jogos do Glorioso.