 Homem mata o seu pior amigo imaginário Esquizofrênico em tratamento é condenado por homicídio.
Clube da Luta - O mineiro José Barbosa, 40 anos, foi condenado a 30 anos de prisão por assassinar o seu alter-ego, Pedro Vallente, com a ajuda de remédios. José, que todos apontaram como uma pessoa dócil e introvertida, sofria de esquizofrenia desde os dez anos de idade e transformava-se em um homem extrovertido (Pedro) durante os ataques da doença.
Como Pedro, José conseguiu criar muitos amigos e arrumar várias amantes. Porém, sempre que a coisa apertava, Pedro cedia o lugar para José que acabava tendo que agüentar todas as partes chatas dos namoros do amigo, como brigas e festas de família com os sogros. Cansado dessa tortura social, José começou há cinco anos um tratamento para se livrar da doença.
Solitárias e desapontadas com o sumiço de Pedro, suas namoradas decidiram acusar o seu alter-ego de assassinato. Agora José terá que enfrentar sozinho a mão forte da justiça.
"O que nós vamos fazer com esse doente inútil? Ele é tão desprezível que conseguia perder para ele mesmo quando jogava paciência no computador. Computador esse que nem era dele, e sim de Pedro!" - Bradou uma das viúvas durante o julgamento.
Vanderley Dent, juiz do caso, entendeu que José matou uma célula social importante da cidade de Cataguazes - MG, e condenou o réu a 30 anos de prisão, com a recomendação de que ele passasse todo esse tempo na solitária:
"Ele matou um homem de 30 anos que era seu melhor amigo. Estava sempre com ele, o levava para as festinhas, para o cinema e até para o quarto onde tinha suas intimidades com as namoradas. Só posso recomendar que ele passe o mesmo tempo na solitária para pensar bem no que fez." Arquivo da seção: Plantao
Envie este artigo para um amigo: |
|
|