 Commodities do além Para aonde vão os economistas depois de bater as botas?
Adam Smith - Cabeleireiros se transformam em purpurina junto a uma pequena névoa rosa que encobre seus corpos no momento exato da morte. Jogadores de futebol ressuscitam após três dias como cartolas corruptos. Advogados e políticos continuam ocupando espaço pois não são biodegradáveis. Mas e os economistas, para aonde eles vão depois do último suspiro?
Além de representar uma grande perda para o Brasil, a morte do economista Celso Furtado trouxe de volta a velha dúvida sobre o além vida de quem nunca realmente pertenceu a este mundo.
Para os economistas, este estranhamento nada mais é do que a conseqüência direta de uma superioridade intelectual. Afinal, somente eles conseguem argumentar com um mendigo faminto que os números da Fundação Getúlio Vargas apontam para previsões otimistas e, mais impressionante ainda, realizar a divisão correta de uma conta de bar mesmo depois que metade da mesa foi embora trocando as pernas e deixando não mais que o dinheiro do café.
De fato, esses amigos íntimos da inflação são criaturas incompreensíveis para grande parte da população. Falam uma língua que soa como português (mas não é) e raciocinam a partir de uma estranha lógica que lhes confere o poder de parecer ter sempre a razão. Ou seja, são tão difíceis de entender quanto as mulheres, mas não possuem os mesmos atrativos físicos. Arquivo da seção: Plantao
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