Paranóia Esporte Clube Mães começam a proibir os filhos de jogar futebol.
Bem amigos! - Antigamente o futebol era um esporte inocente, uma atividade lúdica que trazia somente alegria para todo o Brasil. Apesar das peladas de fim de semana que sempre terminam com perda de pelo menos dois meniscos no time de casados e alguns acidentes de trânsito em decorrência da cachaça que corre solta no churrasco pós-esporte, a invenção de Charles Miller era apenas alegria.
Agora, com as recentes mortes súbitas nos campos do Brasil e do mundo, esposas e sogras ganharam um forte argumento na proibição daquela saída semanal noturna masculina para "bater uma bola com a rapaziada".
Obviamente os homens oferecem brava resistência. Ao menos os que ainda não são pais nas horas vagas e não precisam dar exemplo aos filhos. Para o restante a lógica é bem simples: mãe proíbe filho de jogar bola, filho pergunta porque ele não pode mas o pai pode, pai pensa em pedir o divórcio, pai lembra que existe algo chamado "pensão" e que isso custa dinheiro, pai diz aos amigos que está com "problemas no joelho" e fica em casa bebendo cerveja sozinho.
Temos saudades do tempo em que a única possibilidade de acidente fatal dentro de campo era o Júnior Baiano e os jogos eram interrompidos apenas em caso de tiro de rojão no goleiro.