
O
Rio de Janeiro fez aniversário de 440 anos. Inicialmente habitada
por franceses, fundada por um português e estragada por uma porção
de brasileiros, a Cidade Maravilhosa continua de pé esperando o
derradeiro Tsunami que acabe com tudo ou uma avalanche de pobres
descendo o morro. O que vier primeiro.
Enquanto
isso, vamos comemorar mostrando algumas figuras notáveis, famigeradas
ou simplesmente patéticas que marcaram a história da cidade
de São Sebastião e de seu povo caloroso que bate carteira
como ninguém. |
Estácio de Sá
Fundou a Cidade do Rio de Janeiro, em 1º de março de
1565 com o objetivo de torná-la a "Cidade mais maravilhosa do
Mundo". Mas isso não seria uma tarefa fácil, pois na
época o Rio estava repleto de Franceses.
Estácio de Sá levou quase dois anos (o mesmo tempo
que você leva para conseguir um diploma na universidade que leva o
seu nome) para expulsar todos as bichas francesas que faziam ponto em Copacabana.
Porém, pagou um preço alto e morreu em 20 de fevereiro de
1567, um mês depois de ser acertado por uma flecha perdida envenenada
por queijo francês. |
Tom
Jobim
Como
todo bom carioca, Tom queria ganhar a vida fácil, jogando conversa
fora nos botecos da vida, tomando umas biritas e vendo as mulheres gostosas
passarem no doce balanço a caminho do mar.
Misturando genialidade com a preguiça de aprender algum estilo
de música já existente, ele resolver inventar um: a Bossa
Nova. Deu tão certo que fez Tom comer todas as garotas de Ipanema,
Leblon, Leme e até umas amigas do Frank Sinatra. |
Cristo
Redentor
Símbolo tradicional do Rio de Janeiro e com certeza
uma das maiores celebridades de cartão postal do mundo. Os braços
abertos do Cristo Redentor revelam com perfeição o espírito
da cidade, recebendo os turistas com um caloroso abraço ao mesmo
tempo em que deixam o trabalho de carregar as malas para outra pessoa. |
Romário
Goleador
nato. Rápido como uma lebre, fértil como um coelho, rico como
um Castor de Andrade. Jogador de sucesso que carregou a Seleção
Brasileira com um pé nas costas na Copa de 94 para trazer nosso quarto
caneco.
Durante sua carreira ele arrebentou na Europa e deu calote no Oriente
Médio, mas sempre voltou para alegrar futebol carioca onde já
defendeu todos os grandes times (menos o Botafogo, que é café
com leite). Romário ama o Rio de Janeiro sem restrições
pois sabe que, diferente das suas outras paixões, a cidade não
vai pedir pensão alimentícia depois do divórcio. |
Família Garotinho
Uma espécie de Família Addams feita nas coxas, sem
graça e com colesterol alto que vive de assustar os outros em sua
mansão assombrada, a sede do Governo do Estado do Rio de Janeiro.
Sua política inspirada no exemplo dos camelôs marcou a cidade
com diversos serviços oferecidos por um real e outras promoções
similares, como "compre um marido, ganhe um secretário de segurança"
e "compre uma bíblia, ganhe um atestado de mané". |
Roberto Marinho
O finado todo poderoso Marinho era a segunda encarnação do
Salvador ou o próprio Anticristo, dependendo do seu ponto de vista
(quer dizer, no caso do Pedro Bial foi uma questão de cachê
mesmo).
Magnata das comunicações brasileiras e fundador da Rede Globo,
cujos estúdios de produção de telenovelas se encontram
no Rio de Janeiro. O que explica a enorme quantidade de ex-Big Brothers
e atores de "Malhação - Múltipla Escolha"
poluindo o ambiente da cidade. |
Escadinha
Pode não ter sido o primeiro bandido famoso do Rio de Janeiro,
mas com certeza foi o primeiro a atingir o nível de popstar. Não
confundir com o pagodeiro Belo, que era popstar e depois foi preso como
bandido.
Escadinha era artigo genuíno, da época em que mau elemento
tinha educação e pedia licença antes de soltar o dedo
em vagabundo. Um saudoso tempo onde os meliantes não tinham dezenas
de advogados, telefones celulares e, ao invés de ficar chorando para
trazer a Viviane Araújo para dentro do presídio, alugavam
um helicóptero para sair voando da pocilga. |
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