Nossos
ancestrais além de trazerem o fura-olho para o Brasil,
trouxeram também o cheirinho de bacalhau e os buços
para as nossas mulheres.
No
decorrer do ano, alguns surtos de doenças tropicais e exóticas
surgem. Dengue, ebola e sapinho são males muito comuns nessa
época e de fácil solução. O único
problema realmente grave é o alastramento da epidemia de
fura-olhos, essa mania doentia já conhecida desde o início
da espécie humana e que até hoje ainda permanece.
Trazido para o Brasil pelos portugueses, o costume de furar o olho
foi disseminado e atingiu índices alarmantes.
Os
fura-olhos surgiram com os piratas que começaram a usar
tapa-olho para se defender desse mal que se alastrava entre a
tripulação. Tudo isso devido baixo número
de mulheres a bordo.
Tudo
começou quando os "bacalhaus" chegaram querendo
pegar todas as índias que viam
pela frente (ou por trás, depende do gosto de cada um). Eram
poucas as nativas interessadas nos ancestrais dos torcedores sempre
vices. Logo, eles se atropelavam quando alguma dava mole, não
importando se já havia alguém de olho. Apesar de muitas
vezes não estarem nem aí se elas queriam ou não
um rala quente para satisfazê-las, eles furavam a vista de
seus parceiros com freqüência.
A ledária mão entre a vista foi uma maneira de se
defender dos dedos dos fura-olhos. Essa técnica foi desevolvida
pelos 3 patetas e difundida em seus filmes educativos.
Ainda
hoje esses hábitos estão em voga. Quem não
teve o olho furado que pergunte a sua namorada. Muitas vezes você
estava visando aquela gatinha peituda quando, de repente, ela some
com outro cara, que sabia que o mando de campo no momento era seu.
Aí, começa a doer a vista até sangrar, pois
seu olho foi furado sem dó. Mas tudo bem, foi uma vez só,
o leitor pensa. E a cena se repete diversas vezes. Então,
você, cara honesto, estudioso e trabalhador, se rende ao sistema
e parte para cegar outras pessoas também. Ou seja, foi contaminado
por esse terrível mal.