Futebol
no Brasil é uma coisa muito séria. Exceto no Rio de
Janeiro, onde a toscaria divide espaço nos gramados com craques
do quilate de um Fabio Baiano e um Camacho. Por isso mesmo, o Timelei
só poderia fazer uma matéria sobre o futebol carioca,
o único do mundo esportivo que segue o ditado "Em terra
de barrigudos quem tem um suspensório é rei".
CLODOALDO
Desempregado desde o fim do programa "Turma da Xuxa",
Clodoaldo amargou um longo período de esquecimento até
que, finalmente, sua empresária Marlene Mattos arrumou um
"bico" de jogador de futebol no nordeste para o infeliz
rapaz.
Lá o baixinho arrebentou, lembrando as peripécias
dos tempos em que divida o palco com o Dengue e as Paquitas. Hoje
em dia atende pela alcunha de "Clodoaldo, o matador".
BOBÔ
Para dirigir um time tosco, só sendo tão tosco
ou pior. Portanto, ninguém mais capacitado para dirigir
um time carioca do que Bobô. Afinal, tudo que o separa da
famosa delícia baiana "bobó de camarão"
é apenas um acento agudo.
Um dos grandes ídolos do Bahia, ele hoje tem uma carreira
de sucesso como técnico de futebol. Poderia ser a grande
contratação do Flamengo, já que com Fernando
"Baiano", Fábio "Baiano" e André
"Bahia" teria a mão-de-obra ideal para implementar
o seu futebol-dendê.
SCHUMACHER
Schumacher,
o alemão mais apressado do mundo, seria uma contratação
perfeita para o futebol carioca. Sabemos que o queixudo levou
uma caneta de Róbson Arantes do Nascimento, o Robinho,
mas qual dos jogadores do Rio não seria entortado pelo
serelepe atacante do Santos?
Apesar de não ter mostrado um bom entrosamento com a equipe,
o míssil alemão acabou marcando um gol, fazendo
grandes tabelas e levou 30 mil pessoas à Vila Belmiro.
E isso já é bem mais do que Fernando Baiano do
Flamengo ou Valdir do Vasco fizeram desde o início do ano.
Essa sugestão só não serve para o Botafogo,
já que Schummi só joga em time de elite. Sempre
comendo o melhor Chucrute que a fama e o sucesso podem oferecer.
Sinceramente, essa coisa de Segundona é mais para o
Robinho, quer dizer, o Rubinho.
NETO
O que podemos falar sobre o Neto? Sim, ele é tosco e trash,
lixão mesmo. Mas ainda assim é um exemplo para os
jogadores cariocas de várias formas, pois sabe combinar toscaria
com arte.
O rotundo ex-craque foi o criador da esquecida técnica de
marcar gol de bico em uma cobrança de escanteio. Foi esse
famoso carregador de pochete que ensinou Renato Gaúcho a
usar a pança de chopp em prol do futebol. Além disso,
ele poderia mostrar a alguns jogadores cariocas como a dependência
e o uso de drogas podem acabar com a carreira de um atleta.
Afinal, ele próprio teve a carreira abreviada devido ao
seu vício em coxinhas de galinha e provolones à milanesa.
Mas graças a Deus, hoje Neto é um homem reabilitado
e passa a maior parte do seu tempo salvando famílias de enchentes
na cidade de Campinas.
SERJÃO
Sabem quem Higuita, Jorge Campos e Taffarel têm como ídolo?
O lendário goleiro Serjão, a muralha do time do ARUC.
A
explicação é simples, o Serjão faz todas
as merdas que eles três fazem juntos, só que com 92
quilos a mais. E apesar do futebol carioca não estar tão
mal de goleiros, o "Orca Negra" seria um grande reforço.
Afinal, ele poderia muito bem ser o goleiro reserva e o nutricionista
da equipe. Tutu à Mineira, Rabada, Mocotó e um caldinho
de cana seria a dieta responsável por levar o time a um outro
nível de preparação física e taxa de
colesterol.