Estamos
em junho, o mês dos namorados. É tempo de amor, de
carinho e, acima de tudo, dor no bolso.
É a hora de gastar suas pobres merrecas e um tanto de sola
de sapato para descobrir o presente ideal, que materialize todo
o seu amor e o quanto você leva a sério a relação.
Mas qual é o sentido de tudo isso? Será que ir na
Vila Mimosa uma vez por semana não resolve? Afinal,
o que é namorar?
Origem
A origem do namoro remonta a um passado remoto.
É muito antigo mesmo, acreditem. Para efeito de comparação,
podemos dizer que é mais velho do que o hábito de
ser corno e bem mais passado do que a profissão mais antiga
do mundo.
Na
verdade, o primeiro corno só nasceu depois que tal profissão
surgiu. Mas antes, claro, os dois infelizes tinham de namorar.
Bingo! Através da dedução lógica baseada
em dados historicamente comprovados chegamos na raiz do namoro.
Nessa mesma época também foram criadas
outras coisas, como a coleira, a desculpa da avó doente
e o toco “meu namorado está no banheiro”.
Investigando a origem da palavra “namoro”,
notamos facilmente que ela é composta por “Namor”
adicionado da letra “O”. Exatamente
neste ponto você olha para o diagrama esquemático
abaixo e pergunta “Que merda significa isso?”.
Pois
é, também não sabemos o que um cara meio
baitolo, metido a subaquático, com uma sunguinha verde
e asinhas inúteis nos tornozelos tem a ver com essa história
toda. Por outro lado, namorar também não
faz sentido na maioria das vezes.
Utilidade
Namorar tem utilidades variáveis
de acordo com o gênero. Pode até parecer
complicado, mas é muito simples. Os homens concordaram
com essa história para garantir, ao menos uma vez na semana,
uma noite de sexo não-manual com outro ser humano.
As
mulheres, por sua vez, também embarcaram de cabeça,
peitos e alma nessa zona para ter sempre alguém para ligar
quando a irresistível vontade de falar besteira no telefone
se torna insuportável. Sem contar a possibilidade
de transar de forma animal com o namorado e ainda continuar sendo
a “menininha inocente do papai”
E
onde fica o amor?
No entanto, o ato de namorar vai além
da diminuição dos calos nas mãos e aumento
da conta telefônica. Ele também envolve
almoços de família, piadas sem graça do tio
chato, beijos na avó entrevada, presentes improvisados
de última hora nas datas especiais sempre esquecidas e
(por quê não?) amor.
O que nos leva ao segundo diagrama esquemático
altamente revelador, onde descobrimos que “Amor” nada
mais é do que “Namor” suprimido da letra “N”.
Conclusão
Olhe
para o Namor. Repare como alguém que se diz “Príncipe
Submarino” pode ser tão ridículo. Como
isso é possível?
Pois
é, a gente também não sabe. Aliás,
se nem o Namor nós conseguimos entender, não espere
encontrar aqui no Timelei uma explicação razoável
sobre os motivos que a sua namorada tem para viver te chifrando.